quarta-feira, 29 de abril de 2015

Como calcular a Iluminação e Ventilação Natural para a sua casa

Duas grandes preocupações na hora de construir são: iluminação e ventilação natural. Um dos grandes erros é acreditar que as janelas podem ser colocadas em qualquer uma das paredes dos ambientes e em qualquer tamanho e quantidade, porém na prática não é tão simples assim. São necessários estudos e planejamentos prévios para garantir que haja iluminação e ventilação adequada, tornando o ambiente aconchegante e agradável.



Estes dois fatores são muito importantes pois ambientes não ventilados podem trazer diversos problemas de saúde aos ocupantes já que a falta de luz solar e ventilação causará umidade que contribui para a proliferação de bactérias e mofo.



Na hora de definir onde as janelas serão colocadas é essencial saber onde está posicionado o 'norte' em relação a casa, pois é nesta área que a edificação receber maior incidência de luz solar, portanto, os ambientes que precisam ser mais iluminados devem estar locados nesta região, e as janelas também dever estar voltadas para este lado. Ao 'sul' é recomendado colocar os ambientes que não precisam de tanta luz.

A quantidade necessária de luz para cada ambiente está relacionada com o tempo de permanência das pessoas nesses locais, ou seja, deve-se haver maior incidência solar em ambientes que as pessoas ficarão por maior período de tempo, por exemplo, dormitórios e sala de estar. Para ambientes onde há permanência reduzida de pessoas, a necessidade de incidência solar também é menor, por exemplo, banheiros e áreas de circulação.

Então, para calcular esses fatores e tornar os ambientes confortáveis foram criados índices de iluminação mínima para cada tipo de ambiente, e para calcular o valor mínimo de ventilação devemos levar em conta metade do valor obtido no índice de iluminação.


ÍNDICES DE ILUMINAÇÃO
Ambiente
Índice
Sala de estar
1/5
Sala de jantar
1/5
Cozinha/Copa
1/8
Área de Serviço
1/8
Despensa
1/8
Dormitório
1/5
Banheiros e Lavabos
1/8
Closet
1/8
Escadas
1/10

Colocando os dados da tabela em prática deve-se seguir os seguintes passos:
1-Calcular a metragem quadrada do ambiente.
2-Para descobrir a iluminação necessária, deve-se pegar a metragem quadrada do ambiente e dividi-la pelo índice, conforme a tabela.
3-Descoberto o valor necessário para iluminação, para encontrar o valor mínimo de ventilação basta dividir essa medida ao meio.

Entenda melhor como isto funciona através desse exemplo:

Para calcular a iluminação de uma sala de estar medindo 4x3m, pegamos área de 12m² e dividimos pelo índice 1/5 (conforme tabela), que resultará em 1,5m. Ou seja, a janela deste ambiente deverá possuir 1,5m² de área que proporciona iluminação.

Para calcular a ventilação, basta dividir o valor obtido na cálculo da iluminação em dois, resultando em 0,75m² (1,5/2).

Lembrando que para ambientes com maiores dimensões, estes valores poderão ser distribuídos em mais de um janela.

Após definidas as medidas mínimas necessárias deve-se escolher o tipo de janela, pois a maioria dos modelos não proporcionam 100% de iluminação e ventilação, por exemplo: uma janela de 4 folhas, inteira de vidro, proporcionará 100% de iluminação, porém somente 50% de ventilação.


Janela de Vidro - 4 Folhas
Janela basculante
Janela de Madeira
Estas são apenas algumas dicas básicas, mas é de extrema importância o acompanhamento de um profissional qualificado para garantir que a edificação não apresente problemas futuramente, proporcionando qualidade de vida e conforto.

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Loft: Tendência ou estilo de vida?

Uma das grandes tendências da década de 50 nos Estados Unidos e na França eram os lofts. Nessa época o conceito de loft era transformar espaços industriais não utilizados em espaços residenciais. As pessoas ocupavam esses locais devido ao baixo custo de 
moradia. 


Por serem ambientes industriais, não eram apropriados para residir, portanto não possuíam infraestrutura adequada.
Essa tendência se mantém até hoje, principalmente nas grandes cidades dos Estados Unidos, como Nova York. Ao passar do anos a prática do living loft (vida em lofts) deixou de ser um estilo de moradia improvisada e se tornou algo mais sofisticado, porém mantendo a sua essência e incorporando mais estilo e modernidade.


As características comuns de um loft são:
  • A ausência de paredes internas, portanto a ausência da divisão de cômodos, consequentemente os ambientes são totalmente integrados. Esta é a principal característica que define um loft;
  • Pé direito elevado ou pé direito duplo;
  • Tijolos e tubulação a vista (hidráulica, elétrica);
  • Grandes janelas, garantindo iluminação natural;
  • Ambientes amplos;
  • Alguns lofts apresentam também mezaninos, usados para abrigar o dormitório.


Os banheiros dos lofts geralmente são fechados com paredes, porém  o profissional pode optar por não colocar nenhuma divisão entre o banheiro e os outros cômodos deixando-o sem paredes. Isso pode variar de acordo com o perfil e as necessidades dos ocupantes da edificação.

Planta baixa de loft 

Por possuir cômodos totalmente integrados, a decoração nos lofts possui grande importância. É essencial que os ambientes estejam em harmonia, assim como os objetos que eles possuem. Quanto maior for essa combinação, maior será a sensação de integração dos espaços.




























Uma alternativa para criar certa divisão entre os ambientes é a utilização de móveis, como
por exemplo: estantes, colméias,  bancadas, sofás, etc.

































O conceito de lofts e o estilo urbano de decoração estão muito relacionados. Para remeter 
aos antigos usos dos espaços, é comum a presença de materiais como inox, tijolinho à vista e concreto.

































Hoje em dia o conceito de loft passou por muitas adaptações, e muitos acabaram fugindo da ideia principal. Em lugares como o Brasil não é comum encontrar espaços com as características originais da popular construção americana, sendo assim, surgiram muitos "apartamentos loft inspired"  que basicamente apartamentos inspirados nos lofts, algumas vezes somente por possuir pé direito duplo. Por isso é importante estar atento na hora de comprar ou construir um loft, para isso a ajuda de um profissional é essencial.

Apartamento Loft Inspired (Observar parede entre a cozinha e a sala de jantar)

A moradia em lofts está relacionada com a personalidade e o estilo de vida de cada pessoa. Geralmente é mais utilizado por jovens solteiros ou casais sem filhos. Para uma família a convivência pode se tornar mais difícil pois há uma certa perda de privacidade.

Loft pequeno com dormitório no mezanino
O loft é mais que um espaço: é um estilo de vida.

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Que tipo de escada escolher?

Na hora de construir muitas pessoas não sabem qual o tipo de escada usar em suas edificações nem onde colocá-las, e muitas vezes acabam julgando esse elemento como algo que ocupa espaço e que fica deslocado nos ambientes. Mas se a escolha do tipo de escada, bem como a escolha dos materiais a ser utilizado nela for bem feita, a escada pode ser muito mais do que algo que serve apenas para conectar um pavimento a outro.

Com os avanços da arquitetura e da construção civil, as escadas são mais estilosas e se tornaram parte da decoração, deixando a casa moderna e com muita personalidade.
Mas de nada adianta se forem bonitas, mas não forem funcionais, afinal, na arquitetura estética e funcionalidade são elementos que devem estar sempre juntos. Portando existem algumas regras básicas para se construir uma escada:

Primeiramente é necessário saber que uma escada é composta por:

Piso: é a superfície horizontal aonde pisamos ao subir ou descer uma escada, conhecidos também como degraus;

Espelho: é a superfície vertical entre um piso (degrau) e outro.

Patamar: é a superfície horizontal maior que os pisos (degraus). Servem como descanso ao subir uma escada que vence uma grande altura. (Nem toda escada possui patamar);

Guarda-corpo: é o elemento vertical que serve de proteção para as pessoas não caírem da escada;

Corrimão: elemento presente no guarda-corpo que serve para as pessoas se apoiarem ao subir ou descer uma escada.

Não há nada mais desconfortável do que subir ou descer uma escada que não possui dimensões adequadas, além de desconfortável isso é também perigoso, principalmente para algumas faixas etárias. Para que uma escada seja confortável é aconselhável que ela possua as seguintes medidas:


  • Piso: 25 cm a 30 cm; (é indicado utilizar 28 cm)
  • Espelho: 16 cm a 18 cm 


Ou utiliza-se a seguinte fórmula: 


2E + P = +/- 64 cm

Na qual a soma de dois espelhos mais um piso deve ser aproximadamente 64 cm.

Explicaremos a seguir como fazer o cálculo de uma escada:

- O primeiro é passo é definir as medidas dos pisos e dos espelhos, conforme os cálculos explicados acima.

- O segundo passo é o cálculo do número de espelhos e pisos. Para isso deve-se dividir a altura do pé direito da casa mais a espessura da laje, pela medida de um espelho.

Exemplo: pé direito = 2,70m; laje = 0,15m; espelho = 0,18 cm

2,70+0,15 = 2,85/0,18 = 15,83 

Deve-se sempre arredondar para mais, portanto a escada possuirá 16 espelhos. Então, calcula-se novamente a medida destes, conforme o exemplo: 

2,85/16 = 0,1785m

E = 17,85cm

- Em seguida, através da fórmula de Blondel calcula-se a medida dos pisos:

2E + P = +/- 64cm; 

Logo, 
2 x 0,1785 + P = +/- 0,64

P = 28,3 cm


  • O número de pisos será sempre o numero de espelhos menos 1.
Em resumo, a escada usada como exemplo, possuirá 16 espelhos de 17,85 cm e 15 pisos de 28,3 cm.

As escadas devem possuir largura mínima de 90 cm, e a cada 18 degraus aproximadamente, é necessária a colocação de um patamar de descanso.


Tipos de escadas

Escada Reta

A escada reta é a que ocupa menor área do ambiente, e o espaço embaixo desse tipo de escada pode ser muito bem aproveitado para colocar um móvel, um bar, etc. É indicada para espaços pequenos e para vencer pequenas alturas

Escada em L

A escada em L na maioria dos casos é colocada nos cantos dos ambientes, mas isso não é uma regra, existem projetos com escadas em L no “meio dos ambientes”. Em residências com menor espaço, como os sobrados, as escadas em L são muito utilizadas para ganhar espaço.

O formato pode variar. O primeiro lance pode ser mais curto e o segundo lance mais comprido, ou vice-versa, isso vai depender do projeto e do espaço disponível.

Escada em U

Esse tipo de escada é muito utilizado para dividir dois ambientes de uma casa, mas também pode ser projetada na divisa com uma parede. 

Nas escadas em U a escolha dos materiais deve ser muito cautelosa, pois ainda mais do que as outras, ela deverá fazer parte da decoração, principalmente se estiver dividindo dois ambientes; nesses casos deverá estar em harmonia com os dois. É o tipo de escada que ocupa maior área do ambiente.





Escada curva

Como o próprio nome diz, é a escada que possui curvas, mas não possui um eixo central. Existem inúmeras opções de arcos para as escadas curvas.

Escada caracol

Diferentemente da escada curva, esta possui um eixo central. É uma escada pouco confortável, porém possui a vantagem de caber em pequenos espaços.



Materiais

As escadas podem ser feitas ou revestidas de quase todos os tipos de materiais, essa escolha vai variar muito de acordo com as necessidades e o tipo de projeto e também do gosto do cliente. Alguns desses materiais são: 

- Madeira:



- Concreto:



 - Alumínio 




- Mármore


- Vidro 



A mistura de dois ou mais materiais também pode dar um toque especial nas escadas. Lembrando que estes materiais devem estar sempre em sintonia entre eles e com o restante dos ambientes, para isso a ajuda de um profissional qualificado é essencial.


quarta-feira, 8 de abril de 2015

Como lidar com problemas acústicos

Isolamento Acústico

A cada dia o desconforto sonoro causado principalmente pelas grandes cidades está ficando cada vez pior. Isto é uma das causas para os problemas de saúde das pessoas. A exposição a ambientes muito barulhentos por um grande período de tempo gera um estresse que acumulado a outros fatores pode ocasionar problemas mais graves. A poluição sonora também causa grandes problemas de audição no ser humano.

Para resolver esse incômodo a construção civil e a arquitetura passaram por diversas adaptações. Essas adaptações são conhecidas como Técnicas de Isolamento Acústico.

Para entender melhor precisamos primeiro estudar os ruídos sonoros. Podemos classificá-los ruídos em dois tipos: Aéreo e De impacto.

Ruídos aéreos são os transmitidos pelo ar, por exemplo: vozes, barulho do avião, do trânsito, música. Já os ruídos de impacto são aqueles que são transmitidos via estrutura da edificação, através da vibração que passa pelas paredes e pelo teto. Um exemplo desse tipo de ruído são passos do apartamento do piso superior.

Para lidarmos com esses ruídos podemos usar duas técnicas. A de Isolamento e a de Absorção.
Isolamento acústico é a técnica que impede que as ondas sonoras do som atravessem um meio e chegue ao receptor. Para isso, são usados materiais mais densos (vidro, concreto, chumbo, etc). Já absorção acústica é o fenômeno que minimiza a reverberação (reflexão) do som em um ambiente. Para isso geralmente são usados materiais menos densos e mais fibrosos (espumas, tecidos, etc)

Quase todos os materiais que utilizamos na construção civil têm propriedades isolantes ou absorvem o som. Porém cada material tem um nível que indica a quantidade de som que ele consegue conter ou barrar. 

Os materiais leves porosos ou fibrosos são chamados de bons absorvedores acústico, e têm a finalidade de diminuir o ruído interior do ambientes. Os materiais mais comuns utilizados na construção de civil que proporcionam certo nível de isolamento acústico são os blocos cerâmicos, os blocos de concreto, a madeira e o vidro. 

A escolha do material depende do objetivo que se deseja alcançar, podendo ser ele: corrigir, reduzir ou eliminar o ruído.

A energia sonora é uma energia mecânica podendo ter sua trajetória alterada por materiais sólidos, por isso utiliza-se materiais densos e pesados que dissipam e amortecem a energia sonora. 

Para isolamentos mais específicos existem outros tipos de materiais, por exemplo: 

  • Lã de vidro

A lã de vidro possui elevado coeficiente de absorção acústica, e é bastante utilizada em projetos residenciais e comerciais, aplicado em forros, em contrapisos e no interior de paredes de drywall. Possui as vantagens de não deteriorar nem apodrecer, e não ataca superfícies com que entra em contato.



  • Lã de PET

Vendido em rolos, é um material 100% reciclável, pois é obtido a partir de garrafas PET. Geralmente é utilizada em projetos que buscam sustentabilidade. Um metro de lã de PET equivale a trinta garrafas retiradas do meio ambiente. Possui a vantagem de ser resistente à proliferação de fungos e bactérias. 


  • Lã de rocha

Mais densa do que a lã de vidro, também é utilizada no miolo de divisórias e alvenarias, sobre forros e em coberturas. São vendidos na forma de painéis, em diversas densidades e espessuras.  Resistente a altas temperaturas, não apodrece em contato com a umidade.




  • Espumas acústicas 

Pode ser aplicada em paredes e nos tetos de ambientes, e é utilizada em locais como casa de shows, auditórios, estúdios, etc. São vendidas em placas, e já vêm prontas para serem fixadas sobre a superfície metálica, de gesso ou de madeira. É um material flexível e possui diversas opções de acabamentos. 













  • Borracha sintética

Pode ser encontrada nos formatos de rolos ou painéis. É utilizada para fazer o revestimento acústico em tubulações de água ou esgoto e para o isolamento acústico de lajes e pisos em apartamentos.



  • Isopor

As barreiras construídas com isopor impedem que aproximadamente 80% do som passe de um ambiente para outro. Esse tipo de isolante é muito usado para cuidar dos ruídos de percussão (passos).


  • Algo muito comum de ser feito é o sanduíche, ou seja, entre duas paredes de gesso, usa-se lã de rocha, lã de vidro ou isopor.


  • Atualmente, os pisos laminados estão sendo muito usados, mas quando colocados em apartamentos estão causando desconfortos aos vizinhos de baixo devido aos ruídos que causam quando entram em atrito com outros objetos. Para quem deseja esse tipo de piso a solução é a utilização da manta resiliente, que absorverá os impactos impedindo que os ruídos passem para o andar de baixo.
  • As janelas acústicas também são uma ótima opção, os perfis são geralmente de alumínio e os vidros podem ser de 6 a 20mm, em lugar dos comuns de 4mm). Na hora da fixação as juntas de dilatação entre a alvenaria e a esquadria devem ser preenchidas espuma de poliuretano expansível e colas impermeáveis.


  • Revestir as paredes com um painel de madeira é uma ótima opção para auxiliar no isolamento acústico, principalmente a madeira maciça.

  • Tapetes também são ótimos isolantes acústicos, além de contribuírem com a estética da casa e serem acessíveis ao orçamento. Os mais felpudos e grossos são ainda melhores. Os estofados e almofadas também são peças eficazes na absorção do som.


As peças não podem refletir o som, por isso não é recomendado usar tecidos leves, seda, móveis lisos demais, revestimento laminado e vidro em locais com muito barulho.

Existem diversas técnicas para lidar com os transtornos causados pela poluição sonora. O trabalho com profissionais qualificados é de extrema importância para que o problema seja resolvido totalmente.


quarta-feira, 1 de abril de 2015

Os 6 passos para um bom projeto


Nos dias atuais, apesar do grande crescimento do mercado da construção civil, muitas pessoas ainda não sabem ao certo o que é um projeto arquitetônico. Na matéria dessa semana, desenvolveremos uma explicação sobre as etapas essenciais para a elaboração de um projeto.


Na hora de construir, se unir a um profissional qualificado seja ele um arquiteto ou um engenheiro, garante que os objetivos sejam realizados com sucesso. Afinal, uma boa empreitada vem da junção de um bom planejamento e uma equipe preparada.

Quando o cliente procura uma construtora ou um escritório de arquitetura, na maioria das vezes ele já possui algumas ideias formadas sobre o que deseja para sua obra. É aí que o profissional entra em ação. Sua função é colocar no papel, a realização pessoal do cliente. 

Nem sempre todas as idéias que o cliente traz são funcionais e viáveis, portanto cabe ao projetista mostrar-lhe as melhores soluções.


  • 1º Passo - Entrevista com o cliente

O primeiro passo para o desenvolvimento de um projeto é a entrevista com o cliente e com os futuros usuários da edificação, para analisar quais são suas necessidades  e preferências. Essa entrevista deve ser bem analítica, para que se obtenha o maior número de detalhes possíveis. Algumas perguntas importantes são: quantas pessoas irão usar a casa ou construção?; no caso de família, pretendem ter mais filhos?; no caso de empresa, pretendem aumentar ou diminuir a equipe?; quais estilos devem ser usados como referências visuais? há preocupações com acessibilidade?; quais os recursos disponíveis?




  • 2º Passo - Reconhecimento do terreno

Após a entrevista, acontece o reconhecimento do terreno. O profissional ou a equipe vão até o local da obra para fazerem levantamentos topográficos, estudos do padrão arquitetônico do entorno, estudos do solo e da infra-estrutura.




  • 3º Passo - Estudo Preliminar

É agora que se iniciam os desenhos técnicos. Depois de planejar e encontrar a melhor solução para o projeto, o arquiteto elabora os primeiros desenhos, estes podem ser simples ou mais detalhados, isso pode depender do tamanho do que se deseja edificar. Através de plantas baixas, cortes esquemáticos e perspectivas, o arquiteto demonstra da melhor maneira a solução proposta. Em alguns casos pode haver mais de uma solução, cabendo ao cliente optar por uma delas. Se o cliente não estiver satisfeito com nenhuma das propostas apresentadas, serão realizados novos estudos, descartando ou adaptando os anteriores.


  • 4º Passo - Anteprojeto

O quarto passo é o anteprojeto, que só deverá ser iniciado após a aprovação do estudo preliminar. Essa etapa tem como objetivo concluir as informações básicas do projeto, como iluminação, ventilação, isolamento térmico e acústico, elétrica e hidráulica. É nessa etapa em que os projetos complementares (elétrica, hidráulica, estrutura e etc) serão elaborados, lembrando que estes também são de extrema importância para garantir a qualidade e segurança da edificação.


  • 5º Passo - Projeto Legal 

O quinto passo é levar o projeto até a prefeitura para verificar se este encontra-se de acordo com as Leis Municipais. Nesta etapa deve-se apresentar vários documentos à prefeitura, como ART (Anotação de Responsabilidade Técnica), cópia da escritura, memorial descritivo e etc. Após a entrega de todos os documentos e a aprovação do projeto, é fornecido então o alvará de construção.





  • 6º Passo - Projeto Executivo  

O sexto passo é a elaboração de um projeto final que será usado na execução da obra. Diferentemente do projeto legal que serve para fiscalização e normatização, o projeto executivo é utilizado diretamente na obra. Nele estão descritos todas as características da construção. É um conjunto de todos os elementos para garantir a execução total da obra.




  • Além desses passos pode ser feito também o projeto de interiores, que consiste em um layout mais detalhado dos ambientes, demonstrando o desenho do mobiliário, o acabamento, revestimentos, elementos de iluminação e objetos decorativos. Esse tipo de projeto pode ser feito por um designer de interiores ou um arquiteto.