quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Fissuras em paredes


 É muito comum o aparecimento de rachaduras em paredes, lajes e pilares de construções, quando isso acontecer, deve-se tomar providências o quanto antes, para que essa não sofra um aumento e cause problemas de um nível alto.
 Segundo o CREA-SP (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado de São Paulo), quando a trinca exceder 0,5 mm deve ser realizar a procura de um perito para avaliá-la e passar as instruções corretas dos procedimentos a serem tomados.

Um dos materiais utilizados no tratamento de trincas

 Massa acrílica, espátula, lixa, celuloide aplicador de massa e tinta acrílica são os materiais necessários para resolver o problema da rachadura. O profissional contratado para o serviço irá realizar o reparo corretamente vedando o espaçamento na estrutura.

 Alguns motivos para o aparecimento de fissuras são:

  • Acomodação da obra no terreno: é uma das origens mais comuns em novas edificações. Há um esforço por parte da fundação do prédio, que acaba sendo um pouco transferido para a alvenaria, gerando assim as fissuras
  • Pressa ao dar o acabamento na obra: ao não respeitar o tempo correto para secar alguns materiais (como a massa corrida), há mais chance daquele local apresentar trincas
  • Obras nas unidades: Reformas que ocasionem um excesso de carga num andar ou alterações estruturais como retirada de paredes ou pilastras podem causar desabamentos. Exemplo: construção de uma parede não-prevista pelo projeto original. A laje transfere o peso para os pilares, que podem sofrer avarias. 
  • Movimento estrutural: pode parecer estranho, mas a estrutura do prédio é flexível, para conseguir lidar com o vento, sons e obras vizinhas. Porém, muito movimento externo pode gerar fissuras
  • Infiltrações: impermeabilizações não duram para sempre. Quando não há uma renovação do material, a água pode se infiltrar seja pela ação da chuva ou de um vazamento, causando problemas estruturais ou estufando as paredes.
  • Calor: principalmente em andares mais altos, que são mais expostos às intempéries, o calor faz com que haja uma dilatação dos materiais. Quando a temperatura volta ao normal, o local pode apresentar algumas trincas. Também pode acontecer em paredes por onde passem tubos que esquentem, como de água quente ou outros. Para evitar o problema, principalmente na laje superior, o ideal é que seja feita, após a concretagem e sua cura correta, uma impermeabilização, seguida de tratamento térmico e, então, o acabamento escolhido pode ser executado.
  • Água ácida: em cidades com muitos carros, ou alto nível de poluição, a chuva pode se infiltrar em uma laje sem impermeabilização e degradar as estruturas protegidas pelo concreto. Essa água poderá oxidar o aço, comprometendo assim a segurança do local. Nesse caso, há uma transação entre as fases do problema. No primeiro momento, a água se infiltra na laje, e a rachadura ainda não verte água, há apenas uma mancha esbranquiçada. Ao perceber que a água começa a pingar dali, ou que a coloração da mancha migrou para o amarelado ou ocre, é sinal que o aço já foi oxidado e precisa de cuidado especializado urgente.
  • Escolha incorreta ou má qualidade de materiais: infelizmente, se o material usado não é de boa qualidade, ou se não foi utilizado corretamente, o resultado final refletirá isso.

  • Sons, vibrações ou ventos muito fortes: Seja um som extremamente alto, um bate-estaca violento em uma obra próxima ou uma rajada de vento mais forte que o esperado, a edificação pode não estar preparada para recebê-los. Nesses casos, uma trinca pode aparecer.
  Para evitar este inimigo da construção civil, sempre molhar a superfície antes de plicar a argamassa, e após o acabamento molhar o revestimento. Ao preparar a argamassa utilizar pouca água e apenas a quantidade necessária de cimento.
Alguma dúvida ou precisando de algum reparo? Entre em contato conosco através do site Construtora Vion




Alguns dados retirados de Sindico Net

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